terça-feira, 2 de agosto de 2011

O "pássaro proibido" come o "fruto proibido"





Tudo é tão simples que a cada pancada do dia que aos pouco nasce
acordo em mim as pequenas criaturas que herdei das frutas
e das sementes amargas

O mar do Recreio dos Bandeirantes salta da tela do cinema inventivo,
toca meus lábios e o céu de minha amada mulher Esmélin,
as avencas plantadas no bonito passado por minha avó Eugênia Planchêz,
os pães que ainda se reviram nos queimantes fornos das padarias

Essa é a sensibilidade do artista,
do homem terrestre que me arrasta
por dentro para os cumes dos montes dourados
de desejarem os nossos olhos e pés inquietos

O "pássaro proibido" come o "fruto proibido"
diante do gentil Lord Rock, diante de Lady Blue

(edu planchêz)

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