sábado, 27 de agosto de 2011
Mulher minha...
Anjo lindo, choro o choro da alta sensibilidade,
vieste de tão longe para olhares a silhueta de meus olhos,
fico de joelhos, deito no chão e agradeço
Vozes do terra, vozes do céu, vozes das vozes:
a minha voz e a dela, o meu corpo e o corpo dela,
a distância que há entre o Rio de Janeiro e Belém do Grão Pará,
a distância que não há entre nós
O milagre do encontro das pontas de nossas estrelas,
assim no vento, na névoa, no calor do sempre verão primavera
de nossos seres belos e talentosos
Vem minha alminha, mulher minha
escrita na minha pele desde muito antes do antes
Se o amor tem cor que cor tem esse encontro ninho de flores,
campo marítimo sob o céu dos peixes e das aves do futuro
e da ancestralidade
Mulher minha...
(edu planchêz)
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