quarta-feira, 24 de agosto de 2011
no corpo do cristal rosa que esteve nos lábios de Garcia Lorca
Abro uma porta que dentro tem outra porta
que dentro tem outra porta
que dentro tem outra porta: abro uma porta.
Abro um talho e jogo todas essas portas,
eu sou uma porta e ao mesmo tempo um talho,
um caco de telha, uma telha inteira
Se sou uma casa ou estou numa casa,
é uma questão de semântica,
um teorema que pode ser um filme,
uma novela escrita em tuas próprias mãos
Tenho o montante de todos os alfabetos
traçados pelas vozes dos que aqui estão e aqui estiveram...
em meu corpo...
no corpo do cristal rosa
que esteve nos lábios de Garcia Lorca
(edu planchêz)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário