quinta-feira, 1 de setembro de 2011

pós guerra pré guerra




desdobro as retinas para a manhã caprichosa
estampar seus jornais de pétalas
que ultrapassam o homem e seu calculado tempo...
estou numa manhã pós guerra pré guerra,
quase na garganta do mar cíclico da baixada de jacarepaguá,
na traqueia do peixe que nunca viu o sol...
e não sou jonas e sou jonas corpo da baleia e do bagre do eterno
onde vive minha mãe

(edu planchêz)


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