pós guerra pré guerra
desdobro as retinas para a manhã caprichosa
estampar seus jornais de pétalas
que ultrapassam o homem e seu calculado tempo...
estou numa manhã pós guerra pré guerra,
quase na garganta do mar cíclico da baixada de jacarepaguá,
na traqueia do peixe que nunca viu o sol...
e não sou jonas e sou jonas corpo da baleia e do bagre do eterno
onde vive minha mãe
(edu planchêz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário