sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"Edu Planchêz, você é um gênio", sou?


Não vou dizer que é o mais importante, mas ainda não tenho meu nome marcado na página dos prefirenciais, aqui no quase anonimato vou costurando o que chamo de arte, obviamente para o vento ler, para nas gavetas do quase nada apodrecerem

"Edu Planchêz, você é um gênio", sou? Gênio devendo luz, com dez reais no bolso... com uma banda maravilhosa, com músicas e poemas magistrais empaleados nas arestas,
nos cantinhos onde não incomodam


Claro
se você me abrir uma porta ganhará um competidor,
um que vai roubar um pouco ou toda a tua fortuna e fama...

mas maior do eu e você é o tempo,
é sol,
é a sombra do que sempre passa

Minha arte é tão importante para essa civilização
qual a arte de Bob Dylan,
será que não percebe?
E diante de tudo que te falo agora,
vai permanecer trancafiando meus caminhos,

me jogando de lado?


Mas eu voz digo que os trovões da minha avassaladora arte

é bilhões de vezes maior que você,
que os teus cadeados,

tuas algemas de estriquinina não passam de pó de ossos

(edu planchêz)

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