sábado, 30 de julho de 2011
meu poema normal tirou os sapatos e a camisa
mudando de estações, virando páginas,
abrindo outras portas, conhecendo um outro eu,
um outro você,
para nada dizer porque nesse agora nada deve ser dito
assopro as tuas e as minhas cinzas,
assopro o que deve e o que não deve ser assoprado
ligo o ventilador, sinto frio, desligo, volta o calor
e a lembrança de alguma coisa de que não consigo aqui relatar
o sábado segue normal nos meandros de jacarepaguá,
nenhum papo-amarelo alvejou minha janela, nenhum louva-deus
me procurou para fazermos amor
meu poema normal tirou os sapatos e a camisa,
com os seios à mostra,
certo está que os lábios da musa puta
os sugará até o vindouro verão
(edu planchêz)
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