sábado, 30 de julho de 2011
Infindos vinte e um dias
"O imaginário mundo do Doutor Panassus"
e uma mágica calcinha cinza,
foi a herança que ela me deixou,
foi o que ficou do efêmero amor,
dos vinte e um dias de festa nas entranhas
da origem do homem e da mulher(eu e ela)
emergidos em nossos ventres,
no ventre da imaginação construtora de mundo
Você que esteve fora dessa ebulição,
certamente não compreenderá,
não saberá o que Orfeu e Eurípides
saborearam dentro do palácio
de seus próprios sangues,
dentro das bolhas azuis rosadas de Cinderela
O céu se fez pessoa em nossos corpos
e preparou uma infinidade de pratos
para celebramos por trinta bilhões de anos luz de vela
infindos vinte e um dias
(edu planchêz)
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Rancor só sinto de quem nao pode me amar!
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