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E eu entro no mandala formado de teu corpo e meu corpo
entrando no mandala trazido ( por você) das montanhas
de Cusco com os olhos cheios de mirações urbanas e camprestes
E a voz que ouço agora desce das pedras junto com as chuvas
e os graveto para no centro da sala traçar um desenho suave copia perfeita
do desenho que o primeiro e último habitante
dessa esfera plasma sem precisar pensar
nas cratéras do dourado astro que não ouso chamar de sol
Nada de estranho nas descargas multi-elétricas,
nas chamas arquivadas no chão que pisas,
nos beijos da próxima alegria
No Rio das Ostras os verdes olhos dela saltam,
são perolas verdes, são cristais de arte,
a ventania que há de dourar essa cama
pela a eternidade dos orgamos multiplos,
pelas peles planetas plantas,
pelas nuvens subteraneas de nossos ventres
impressos num retrato fogueira sagrada
(edu planchêz)
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