domingo, 30 de outubro de 2011

mais que nua



(à Celis e Alice Fernandez)










sentado sobre um circulo pousado sobre outros circulos

unidos a outros circulos a se expandirem em projeções infinitas

por circulos nascidos no que sinto,
no que sentes:
radiações celulares de nossos amores,
radiações intra-moleculares
das porcelanas
trazidas pela genese
que gerou Marco Polo
e outros navegantes
dessas placas arquitetônicas em movimento
e em nenhum movimento porque tenho sono


somente a poesia pode tocar nos meandros do alquimia

e tecer com as linhas do mar tenor
a roupa de algas
para usares quando aqui estiveres mais que nua

( edu planchêz)

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